segunda-feira, maio 21, 2018

BOBINA DE TESLA


Tesla já foi assunto em um post anterior aqui no blog inclusive com uma apresentação de slides sobre a Espiral que acreditam ser sua criação, mas agora o assunto é a Bobina de Tesla, que é mais uma de suas fantásticas criações.
A Bobina de Tesla, de maneira geral, é uma associação de duas bobinas, uma interna a outra, tendo uma delas – externa e principal – percorrida por uma corrente alternada. A interna – secundária – sofre influência do campo eletromagnético da principal e produz uma corrente (amperagem) e tensão (voltagem) em suas espiras que chegam aos terminais. A relação entre o número de espiras e tensões ou correntes das bobinas determinam se a bobina secundária irá aumentar ou diminuir a corrente ou tensão da principal. Esse princípio é utilizado nos transformadores e fontes por exemplo.
No vídeo abaixo temos um modelo simplificado de uma bobina de Tesla com a bobina principal tendo 12 espiras e a secundária cerca de 480 sendo a bobina principal alimentada por uma voltagem de 2000V gerados pelo circuito de uma raquete de matar mosquitos. Essa tensão elétrica é aumentada para mais de 50000V pela bobina secundária o que possibilita a quebra da rigidez dielétrica do ar e a produção das descargas elétricas a partir da superfície de alumínio, boa condutora de eletricidade.
Mesmo com essa alta voltagem disponibilizada pela bobina, como a corrente é muito baixa, a sensação do choque não é dolorosa e prejudicial, a não ser de pacientes que utilizem equipamentos eletrônicos no corpo controlando algum aspecto da saúde, pois podem interferir no seu desempenho e funcionalidade.
Com esse experimento fica mais fácil os alunos entenderem o eletromagnetismo, rigidez dielétrica e o funcionamento dos transformadores nas aulas de Física e em feiras de ciências.


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