Aproveitando a folga do final de semana, e buscando melhores ondas
para surfar, fui bater em Barra de Camaratuba no litoral do estado da Paraíba no dia 09/11. Estive
por lá em novembro passado, mas o que encontrei neste novembro me deixou bem
assustado. O grande problema do avanço do mar, já bem conhecido por mim na
praia de Ponta Negra e algumas outras praias do norte (ver no menu aventuras), me
impressionou (imagem abaixo).
No dia 26/10 passado, caminhando pela praia de Ponta
Negra, fui até o esqueleto de um hotel cuja construção foi interrompida já há alguns
anos na Via Costeira e pude constatar a destruição da orla. Onde não tinha
pedras (enrocamento) o avanço do mar cavou a faixa de praia destruindo calçadão
e escadas (ver matéria do jornal Tribuna do Norte aqui). Na Costeira descobriu
falésias onde antes havia dunas. Alguns hotéis enfrentam problemas com as marés
tendo suas frentes para a praia ameaçadas de destruição. Onde antes, quando ia
ao posto B ou após este pico da Costeira atrás de onda, costumava caminhar por uma faixa
extensa de areia e dunas agora temos pedras e falésias. E em alguns trechos na
maré alta não dá nem mais para passar.
Agora constatando o mesmo problema em Barra de Camaratuba
acendeu-me a luz vermelha. O problema do aquecimento global, que ocasiona, como
uma de suas consequências, o aumento do nível do mar, se torna a cada dia mais evidente.
A praia de Ponta Negra já não tem o potencial de ondas de anteriormente. O
fundo está irregular e o vento está muito diferente prejudicando a formação das
ondas. O que esperar agora também deste pico clássico de ondas? Quando será que
iremos acordar para as consequências das nossas agressões à natureza?
Quanto tempo as pedras poderão impedir o avanço do mar? |
O avanço do mar em Barra de Camaratuba já ameaça as habitações e pousadas. |
A situação pioriu, Jonas, infelizmente. Esse muro amarelo da foto acima já está no chão, todo quebrado. Estive lá esse último final de semana, 6 a 8/1/19.
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