sexta-feira, janeiro 20, 2012

LIXO NO ESPAÇO

Recentemente a Estação Espacial Internacional ( ISS ) foi obrigada a ter sua órbita alterada para se livrar de uma colisão com lixo espacial. A quantidade desse lixo se avoluma com o passar dos anos e pode vir a comprometer a sobrevivência na terra em um futuro próximo, seja pela possibilidade de colisão com os ainda úteis satélites de comunicação e de coleta de dados, seja pela queda do lixo espacial em áreas urbanas ou, ainda, por impossibilitar a pesquisa científica, devido a esta camada de detritos impedir com o aumento de sua densidade, a exploração do espaço. Em outras palavras estamos transformando o planeta Terra em nosso túmulo.
 Embora possam demorar a cair, esses dejetos continuam sendo atraídos pela gravidade e suas órbitas vão se alterando com o tempo, entrando na camada atmosférica e, quando não totalmente destruídos pelo atrito, chegam ao solo. Para complicar, quando acontece colisões no espaço, os dejetos que ocupam o espaço relativo a um único volume, se transformam em múltiplos pedaços que passam a ocupar um volume muitas vezes maior, aumentando as chances de novas colisões, como uma reação em cadeia. É como comparar uma pesca com anzol e com rede, a área varrida pela rede é muito maior que a do anzol e portanto mais peixes na rede, significando no nosso caso, mais colisões. Somando-se ao lixo espacial temos também as próprias estruturas originárias do espaço, como os asteroides que em rota de colisão com a terra se transformam em meteoroides, transformando-se em meteoros durante o atrito na atmosfera ( estrelas cadentes ) e, quando conseguem passar por esta camada, chegam ao solo como meteoritos. Quer saber mais sobre lixo espacial clique aqui e aqui, e sobre a estação espacial aqui.
Reuters
Lixo ao redor da Terra

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