terça-feira, fevereiro 09, 2016

LIVROS PARA AS FÉRIAS

Estive afastado do blog e da internet neste mês de janeiro e início de fevereiro de 2016. Dediquei-me a caçar ondas, dunas, caminhadas por trilhas desconhecidas e também pela praia, mas precisamente entre Touros e São Miguel do Gostoso. De quebra ainda deu para ler uns livrinhos. As trilhas e caminhadas foram proveitosas, já as ondas e dunas nem tanto, mas isso será assunto para outro post, este será sobre os livros que li neste período.
A primeira leitura foi Ciclo das Trevas de Peter V. Brett, volumes I – O Protegido (528 págs.) – e  II – A Lança do Deserto (736 págs.).  Faltam ainda dois volumes para finalizar a série de ficção que ainda não foram lançados no Brasil. Mas, apesar da sensação de incompletude quando se termina o segundo volume, a leitura é rápida e viciante.
A história aborda o conflito entre os demônios de vários tipos e a humanidade cheia de medos que restou após a civilização ter sido quase extinta em um evento anterior, quando foram liberadas das profundezas as ditas feras. Não poderia faltar romances, misticismo e o salvador da pátria. Ao final do segundo volume o autor nos apresenta dois candidatos, vamos esperar os próximos volumes para a decisão sobre isso e como se dará o desfecho com as profundezas.
Na falta dos volumes finais do Ciclo das Trevas, parti para a leitura do Labirinto de Osiris (546 págs.) de Paul Sussman. O livro nos leva a uma viagem pela história antiga do Egito, em especial pelo labirinto construído na época dos faraós que encerrava uma mina de ouro, com os dois personagens principais, um judeu e um egípcio, tentando desvendar um crime ocorrido em Israel e com ligações no Egito. Não poderia faltar no enredo os problemas de relacionamento entre judeus e muçulmanos, claro! Um bom thriller.
Na sequência foram lidos os dois volumes da série Mistborn – Nascidos da Bruma de Brandon Sanderson, também de ficção. O volume um – Império Final (607 págs.) e dois – O Poço da Ascensão (715 págs.) seguem a receita do Ciclo das Trevas tratando do conflito entre humanos e o mal vindo das profundezas. O enredo envolve misticismo, romance e, novamente, o salvador de tudo. O problema é que os volumes que encerram a série também não foram lançados no Brasil, então fica aquela sensação nada agradável de ter comido, mas ainda estar com o estômago vazio.
A próxima leitura foi o Labirinto no Fim do Mundo (388 págs.) de Marcello Simoni. Envolve história da época da inquisição e uma seita ligada à astronomia e alquimia. No estilo Umberto Eco, ele aborda figuras históricas como Frederico II e o matemático Leonardo Fibonacci, entre outras, envolvidas em uma série de assassinatos ligados a um cavaleiro negro e sua arma misteriosa. É um livro que mistura realidade e ficção.
Na sequência veio Veneno nas Veias (335 págs.) de Mathew G. Scarsbrook. É também um livro que mistura realidade e ficção, tendo como assunto a família Borgia e um dos piores períodos da Igreja Católica presidida pelo patriarca da família Rodrigo Bórgia – o papa Alexandre VI. Neste enredo o autor insere Maquiavel e seu livro mais famoso – O Príncipe.
Por fim, o livro de Gavin Menzies – O Império perdido de Atlântida (479 págs.). Neste livro o autor junta uma série de provas para demonstrar sua tese de que Atlântida existiu e era o povo que habitava Creta, mas precisamente os minoicos. Esse povo teve um grande desenvolvimento na época do bronze com uma grande esquadra naval, que aliado ao conhecimento astronômico, permitia chegar à América e Ásia para captar minérios e fazer comércio de utensílios e especiarias. Com base nos fatos históricos pesquisados e nas provas materiais encontradas (documentos, utensílios, ferramentas e escavações), o autor também desmistifica a construção das pirâmides do Egito. A destruição deste fantástico império deveu-se a uma violenta erupção de um vulcão seguido de um tsunami, segundo as provas arqueológicas encontradas e descritas pelo autor.

Abaixo as capas dos livros lidos. Apesar das férias terem terminado, ainda dá para encontrar um tempo para curtir a leitura dos livros que faltam das séries Ciclo das Trevas e Mistborn. Claro que irá depender de quando serão lançados e da sobra financeira do “grande” salário de professor, hehehe.

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