Estive afastado do blog e da
internet neste mês de janeiro e início de fevereiro de 2016. Dediquei-me a
caçar ondas, dunas, caminhadas por trilhas desconhecidas e também pela praia, mas
precisamente entre Touros e São Miguel do Gostoso. De quebra ainda deu para ler uns
livrinhos. As trilhas e caminhadas foram proveitosas, já as ondas e dunas nem
tanto, mas isso será assunto para outro post, este será sobre os livros que li
neste período.
A primeira leitura foi Ciclo das
Trevas de Peter V. Brett, volumes I – O Protegido (528 págs.) – e II – A Lança do Deserto (736 págs.). Faltam ainda dois volumes para finalizar a
série de ficção que ainda não foram lançados no Brasil. Mas, apesar da sensação
de incompletude quando se termina o segundo volume, a leitura é rápida e
viciante.
A história aborda o conflito
entre os demônios de vários tipos e a humanidade cheia de medos que restou após
a civilização ter sido quase extinta em um evento anterior, quando foram
liberadas das profundezas as ditas feras. Não poderia faltar romances, misticismo
e o salvador da pátria. Ao final do segundo volume o autor nos apresenta dois
candidatos, vamos esperar os próximos volumes para a decisão sobre isso e como se
dará o desfecho com as profundezas.
Na falta dos volumes finais do
Ciclo das Trevas, parti para a leitura do Labirinto de Osiris (546 págs.) de Paul
Sussman. O livro nos leva a uma viagem pela história antiga do Egito, em
especial pelo labirinto construído na época dos faraós que encerrava uma mina
de ouro, com os dois personagens principais, um judeu e um egípcio, tentando
desvendar um crime ocorrido em Israel e com ligações no Egito. Não poderia
faltar no enredo os problemas de relacionamento entre judeus e muçulmanos,
claro! Um bom thriller.
Na sequência foram lidos os dois
volumes da série Mistborn – Nascidos da Bruma de Brandon Sanderson, também de
ficção. O volume um – Império Final (607 págs.) e dois – O Poço da Ascensão (715
págs.) seguem a receita do Ciclo das Trevas tratando do conflito entre humanos
e o mal vindo das profundezas. O enredo envolve misticismo, romance e,
novamente, o salvador de tudo. O problema é que os volumes que encerram a série
também não foram lançados no Brasil, então fica aquela sensação nada agradável
de ter comido, mas ainda estar com o estômago vazio.
A próxima leitura foi o Labirinto
no Fim do Mundo (388 págs.) de Marcello Simoni. Envolve história da época da
inquisição e uma seita ligada à astronomia e alquimia. No estilo Umberto Eco,
ele aborda figuras históricas como Frederico II e o matemático Leonardo
Fibonacci, entre outras, envolvidas em uma série de assassinatos ligados a um
cavaleiro negro e sua arma misteriosa. É um livro que mistura realidade e
ficção.
Na sequência veio Veneno nas
Veias (335 págs.) de Mathew G. Scarsbrook. É também um livro que mistura
realidade e ficção, tendo como assunto a família Borgia e um dos piores
períodos da Igreja Católica presidida pelo patriarca da família Rodrigo Bórgia –
o papa Alexandre VI. Neste enredo o autor insere Maquiavel e seu livro mais
famoso – O Príncipe.
Por fim, o livro de Gavin Menzies
– O Império perdido de Atlântida (479 págs.). Neste livro o autor junta uma
série de provas para demonstrar sua tese de que Atlântida existiu e era o povo
que habitava Creta, mas precisamente os minoicos. Esse povo teve um grande
desenvolvimento na época do bronze com uma grande esquadra naval, que aliado ao
conhecimento astronômico, permitia chegar à América e Ásia para captar minérios
e fazer comércio de utensílios e especiarias. Com base nos fatos históricos
pesquisados e nas provas materiais encontradas (documentos, utensílios,
ferramentas e escavações), o autor também desmistifica a construção das
pirâmides do Egito. A destruição deste fantástico império deveu-se a uma violenta
erupção de um vulcão seguido de um tsunami, segundo as provas arqueológicas
encontradas e descritas pelo autor.
Abaixo as capas dos livros lidos.
Apesar das férias terem terminado, ainda dá para encontrar um tempo para curtir
a leitura dos livros que faltam das séries Ciclo das Trevas e Mistborn. Claro
que irá depender de quando serão lançados e da sobra financeira do “grande”
salário de professor, hehehe.
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