Faz tempo que não faço uns versinhos e, enquanto caminhava da
praia de Zumbi até a de Pititinga no início deste ano, em busca de dunas para
curtir o sandboard, foram se desenhando na minha mente os versos que seguem
abaixo. Espero que os visitantes deem o devido desconto para este falso poeta e
relevem os pecados cometidos na arte do versejar. Considerem, na medida do possível,
esta cria como resultado de um parto demorado, difícil e sofrido. Desta forma
será mais fácil aceitá-lo como um poema.
CAMINHANDO
Caminhando ...
Por entre pedras e espinhos,
Por entre amores e desatinos,
Caminhando ...
Por entre dunas e matas,
Por entre ondas e calçadas,
Caminhando ...
Sem saber o destino,
A sombra seguindo,
E a morte espreitando
O final do caminho.
Caminhando ...
Com o Sol e a Lua iluminando,
Ou nuvens negras ameaçando.
Caminhando ...
Pois caminhar é viver,
Parar é ... morrer.
Caminhando ...
Caminhando ...
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