quarta-feira, janeiro 08, 2014

AVENTURA LESTE - MURIÚ E PITANGUI



A aventura anterior foi em Jacumã, a deste post será sobre as caminhadas realizadas de Jacumã para Maxaranguape e para Pitangui.
A caminhada para Maxaranguape a partir de Jacumã, onde estava passando o verão, foi bem tranquila. Já sabia que não haveria dunas para lá e fui apenas para explorar o litoral. Saindo de Jacumã na maré seca pela manhã, passei pelo litoral de Porto Mirim e logo em seguida a praia de Muriú. Na época, início da década de 1990, essas praias eram muito tranquilas, mesmo no verão, hoje, com as pousadas, resorts e o turismo, estão pagando o preço da falta de preparação para esta mudança radical. Numa visita atual realizada com a XLR 125 pela estrada pude observar que a orla de Muriú já sofre com o avanço do mar sobre construções que não respeitaram seus limites ( álbum abaixo ). Nesta caminhada não cheguei até o rio Maxaranguape, mas próximo o bastante para visualizá-lo. As praias de águas calmas na maré seca possibilitavam um banho tranquilo e uma caminhada agradável, principalmente pela ausência de uma praga tão comum hoje em dia em nosso litoral – o tráfego de veículos 4x4 , bugres e agora também os quadriciclos e motos. Logo logo teremos que ter passarelas para poder chegarmos à beira da praia e tomarmos um banho. Coisa de país sem educação.
A caminhada para o sul no sentido de Pitangui foi mais interessante e proveitosa devido às dunas que lá existem. Foram várias caminhadas indo até a praia de poucas ondas, embora tenha observado alguns teimosos tentando surfar as merrecas por lá. A fissura devia estar grande. O objetivo era sempre as dunas com muita vegetação, incluindo os gostosos cajus, que abundavam por lá em janeiro. Na época não havia trânsito exagerado de bugres, hoje, além deste e de outros veículos, também criaram uma escola nas dunas, e várias cercas agora limitam o acesso. A fama da praia atrai estas modernidades, fazer o quê?!
Não sei como estão hoje, mas no início da década de 90 ( 1992? ) quando andei por lá explorando as dunas, elas eram altas e possibilitavam drops insanos e muitas manobras, tudo no maior sossego. Teve dias que voltava já de noite usando apenas a iluminação das estrelas e, numa dessas voltas, quase piso numa aranha caranguejeira preta e peluda maior que meu pé número 39 ( bom, mais ou menos né, à noite, cansado e com fome, as coisas podem estar  exageradas, mas com certeza era grande, hehehe ). Para chegar até as dunas não precisava passar pelo núcleo habitacional da praia, pois já próximo se desviava para o interior em busca delas, hoje está bem diferente devido ao grande número de residências, pousadas, resorts e cercas limitando o acesso, sem contar a estrada asfaltada acompanhando o litoral.  
Com relação às lagoas em Pitangui, embora soubesse de sua existência, em nenhuma das minhas caminhadas para aqueles lados, cheguei perto delas e, até mesmo quando passei por lá em junho do ano passado, tive interesse de chegar perto, apenas registrei fotos a partir da pista.
A distância percorrida nestas caminhadas foram de 9 quilômetros no sentido de Maxaranguape partindo de Jacumã e  de 6 quilômetros no sentido de Pitangui aproximadamente. Claro que se contabilizar ida e volta e as várias vezes que caminhei num sentido e noutro os valores serão bem diferentes. Como dizem alguns que me conhecem – Esse cara só pode ser doido!. A próxima aventura será a partir de Jenipabú, mas isso será assunto para outro post. 

Clique para ampliar.

Clique aqui para ver o álbum da aventura.

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