sábado, novembro 10, 2012

A MATEMÁTICA DA POLUIÇÃO

Este foi o título do segundo projeto orientado por mim para a Mostra Cultural da escola Prof. José Fernandes Machado, ocorrida na quinta feira ( 08/11 ). O objetivo foi exercitar a contagem relacionando-a à presença de seres microscópicos na água de lagoas de captação. Foram usadas amostras das lagoas de captação da Airton Sena ( conjunto Jiqui ) e do conjunto Ponta Negra, vizinha à escola. Em post anterior ( aqui ) foi mostrado o zooplâncton e fitoplâncton presentes na lagoa da Airton Sena, abaixo tem um vídeo da lagoa do conjunto Ponta Negra. Numa primeira visão, e sem qualquer aprofundamento científico que possibilite tirar conclusões sobre grau de poluição das lagoas, pudemos apenas notar que as duas amostras mostram diferenças com relação aos espécimes presentes. Na amostra da lagoa da Airton Sena apareciam copépodes com nauplius ( fase de desenvolvimento pós larva ), maior número de indivíduos e de espécimes dos rotíferos e número reduzido de protozoários ciliados, quando observados ao microscópio. Na lagoa do conjunto Ponta Negra, apareciam um maior número de indivíduos e espécimes de protozoário ciliados, poucos indivíduos e espécimes de rotíferos, não aparecendo nenhum copépode ou nauplius.
O projeto das alunas Sabrina e Paula do EJA 4A, chamava atenção para a poluição das lagoas de captação, relacionando esta poluição com a intensidade da presença dos animais microscópicos, ou seja a matemática ajudando a explicar os problemas do meio ambiente. Não lhes cabia identificar espécimes ou uma contagem por indivíduo, mas sim a intensidade de indivíduos presentes na ocular do microscópio.

As alunas Sabrina e Paula do EJA 4A e o aluno Villian do
EJA 5A dando um apoio.

A pequena aprendiz e Villian à frente das amostras com
água das lagoas de captação e do microscópio.


                

Nenhum comentário:

Postar um comentário