domingo, janeiro 29, 2012

ULISSES E O CICLOPE POLIFEMO

Segundo o poema épico da Grécia Antiga - Odisseia, composto por Homero, Ulisses ( Odisseu em grego ), ao retornar da guerra contra Troia, onde foi um guerreiro astuto e um dos responsáveis pela vitória contra os troianos ( foi dele a ideia do cavalo de madeira com guerreiros escondidos ), passou por várias aventuras até chegar a sua terra Ítaca, para se encontrar com sua esposa Penélope, 27 anos depois de sua partida. Numa de suas aventuras, ele e sua tripulação são presos pelo ciclope Polifemo em uma caverna onde habita juntamente com suas ovelhas. Usando de esperteza, Ulisses embriagou Polifemo com vinho se identificando como Ninguém. Após cair no sono embriagado, furaram seu único olho com uma lança. Ao gritar de dor e pedir ajuda aos demais ciclopes vizinhos, dizia aos berros: "Ninguém me fere! Ninguém!". Ao ouvir essas respostas os ciclopes iam embora sem ajudá-lo. Ao amanhecer, Polifemo tinha que soltar suas ovelhas para pastar e, para evitar dos presos fugirem, ele verificava quem saia da caverna passando a mão e identificando o animal que passava. Ulisses e os demais se escondiam pendurados na barriga das ovelhas e, com  essa artimanha, conseguiram escapar da ilha. Quer saber mais sobre esta história, clique aqui.
Vamos supor que Polifemo, durante a saída dos animais, além do toque contava seus pés. Ao toque Polifemo verificou que só saiu ovelhas e totalizou as patas em 41. 
Vejam porque Ulisses poderia ter sido descoberto se este fato tivesse ocorrido. A matemática é bem simples.
As ovelhas possuem quatro pés, assim temos:
                   4X = 41 ( X representa total de ovelhas )
Mas os números de pés de ovelhas ( 4X ) é par, pois qualquer número inteiro multiplicado por um par também será par ( verifique! ), logo o resultado não poderia ser 41, pois este é ímpar. O gigante poderia ter entendido que este pé extra seria de um humano pendurado na barriga da ovelha e a história teria hoje outro final. Sempre é bom saber um pouco de matemática não!? 

Ulisses embriagando Polifemo.

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