A história do Natal ( 25 de dezembro ) é repleta de fatos que nada têm a ver com o que se comemora hoje em dia. Esta data está ligada a uma preocupação da Igreja Católica durante o ano de 350 de substituir as festas pagãs mais importantes por uma só, fundamentada na religião católica. Na época tinha poder para isso. Foi assim que uma das festas mais importantes para os Celtas, povo originário da Europa ocidental, que comemorava o solstício de inverno no hemisfério norte( verão no nosso caso ), deixou de ser realizada normalmente. O solstício é quando o sol está iluminando mais diretamente um hemisfério ( sul ou norte ), o Equinócio quando o sol está iluminando igualmente os dois hemisférios, assim temos duas passagens sobre o equador: equinócio de março e equinócio de setembro. Já os solstícios, também dois, são os de junho e o de dezembro. Isto, é claro, se relaciona diretamente com as estações do ano. Você pode observar este movimento do sol através do deslocamento da luz que entra pela janela. Os raios se deslocam através da parede ou chão de um extremo ao outro durante o ano. Se quiser saber mais sobre solstícios e equinócios clique aqui.
Em Roma também se comemorava o solstício de inverno com as saturnálias, festa de comemoração ao deus Saturno responsável pela agricultura. Durante esta festa( férias de inverno ) se comemorava a chegada do inverno e o descanso da terra devido ao frio intenso da época. Houve outras festas mais ou menos importantes de acordo com a localidade, que foram forçadas a desaparecerem ou transformadas na festa cristã em comemoração a falsa data de nascimento de Jesus Cristo. Sim, Jesus não nasceu em 25 de dezembro, o mais provável é que tenha sido em algum dia entre março e maio, mas a igreja precisava de um fato importante para justificar a substituição das festas pagãs. Devido a sua força e poder na época, conseguiu que o Natal prevalecesse em detrimento das demais.
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