Esta foi uma das maiores batalhas navais ocorridas no mediterrâneo. Pode-se dizer também que se não tivesse ocorrido esta batalha vencida pela comunidade cristã, talvez hoje o mundo fosse muito mais islâmico. Foi graças a visão do Papa Pio V que antevendo a perda de poder de sua igreja, trabalhou arduamente para convencer os líderes católicos para fazerem frente à investida dos turcos. Estes, depois de tomarem Constantinopla em 1453, acabarem com o império bizantino e condenarem a religião ortodoxa local à marginalidade, miravam a basílica de São Pedro e o Estado Pontifício como posses e, claro, a Europa ocidental. Chegaram bem próximo neste dia 7 de outubro de 1571. O Papa conseguiu convencer apenas a Espanha, Gênova e Veneza a se juntarem numa cruzada naval contra os turcos, tendo o apoio do próprio Estado Pontifício e dos Cavaleiros de Malta ( antigos Cavaleiros Hospitalários das primeiras cruzadas ). Os franceses estavam envolvidos numa disputa interna entre cristãos e protestantes, além de estarem em confronto com os espanhóis. Já os ingleses também estavam envolvidos em disputas religiosas internas entre anglicanos, protestantes e cristãos e também com a Espanha, com a qual iria ter um confronto naval alguns anos depois. Claro que o interesse maior era o domínio do mediterrâneo e secundariamente, evitar que entrassem em Roma, subjugando a igreja católica. Se os turcos dominassem as rotas deste mar, o comércio destas nações, principalmente Veneza e Gênova estaria seriamente afetado. A partir desta derrota naval, o poder dos turcos começou a declinar, perdendo territórios e influência política.
A matemática também foi importante neste embate. Os números grandiosos de navios, combatentes e canhões envolvidos na batalha foram importantes no resultado positivo para os cristãos, pois apesar de em menor número, tinham melhor qualidade. Vale a pena conferir a história, os números e personagens envolvidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário