Algumas vezes nossa visão leva nosso cérebro a entender errado o que vemos e em outras, é o próprio cérebro que, não entendendo a forma transmitida pela visão, a transforma em algo que possamos entender, nos fazendo ver algo que não existe. A figura dos círculos é um exemplo do 1º caso. Ao fixarmos a vista no ponto do centro durante poucos segundos e logo depois fazermos um movimento de aproximação e afastamento da imagem, veremos os círculos girarem. O efeito de movimento surge porque a persistência da imagem concorre com a reprodução, perante a qual, e devido aos movimentos involuntários dos olhos, aquelas são proteladas ( atrasadas ), fazendo o cérebro traduzir como movimento.
Na segunda imagem , temos um exemplo do 2º caso. Ao fixarmos por alguns segundos o ponto no centro e observarmos a seguir uma parede, veremos uma imagem bem formada e conhecida. A ilusão sensorial verifica-se neste caso, quando a percepção não se conjuga com a realidade. A ilusão sensorial normal é fundamentada, do mesmo modo que nos processos psicológicos, através de impressões sensoriais associadas a percepções, ou seja, nosso cérebro ao receber aquela imagem disforme, procura traduzi-la de forma que possamos entendê-la. Para visualizar melhor as imagens e efeitos, clique nelas para ampliá-las.
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