No sábado passado, dia 14, foi comemorado o Dia Nacional da
Poesia. A data foi criada para homenagear o renomado poeta Antônio Frederico de
Castro Alves, que nasceu no dia 14 de março de 1847 na fazenda Cabaceiras no
sertão da Bahia, localizada na hoje cidade Castro Alves, e morreu em 06 de julho
de 1871, com apenas 24 anos, em Salvador. Sua poesia é marcada por questões
sociais, como a do “Navio Negreiro” envolvendo o problema do tráfego de
escravos da África e da importância do povo se manifestar em “O Povo ao Poder”,
que destaco abaixo (última estrofe). Para saber mais sobre Castro Alves e suas
poesias acesse o site Jornal de Poesia (aqui).
Abaixo também uns versos de minha autoria, bem longe de se
equipararem aos de Castro Alves, mas na mesma linha social, apenas para não deixar
passar em branco minha opinião sobre essa fase negra por que passa nosso país,
atolado em denúncias de corrupção de gente do Governo Federal, políticos,
empresas públicas e privadas. Se não posso estar nas ruas protestando neste 15
de março, dia de protesto nacional, pelo menos deixo o meu registrado aqui no
blog pela ética e respeito ao povo brasileiro!!!
O Povo ao Poder
(...)
Irmãos da terra da América,
Filhos do solo da cruz,
Erguei as frontes altivas,
Bebei torrentes de luz...
Ai! soberba populaça,
Rebentos da velha raça
Dos nossos velhos Catões,
Lançai um protesto, é povo,
Protesto que o mundo novo
Manda aos tronos e às nações.
Castro Alves
Presente
O tempo passa
E o branco se destaca.
O eu de ontem,
Hoje já não existe,
E o de amanhã,
Ainda não vive.
Resta o presente ...
Fruto do que foi ontem
Com o que para amanhã se pense.
Jonas
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