Encerrado a 1ª fase da OBMEP 2013, constata-se que o nível
de dificuldade das questões está mais baixo comparado com o de anos anteriores.
Mesmo assim, devido a pouca qualidade da educação brasileira, o “chute” impera
absoluto. A deficiência em leitura e interpretação de textos somada à
deficiência em assuntos básicos de Matemática compromete qualquer concurso de conhecimentos
como a OBMEP.
Deixando de lado a preocupação com o nível educacional
brasileiro, mesmo porque não vejo perspectivas de melhoras no curto e médio
prazo, vamos discutir uma questão que esteve presente nas provas dos três
níveis: a questão dos seis dados empilhados em uma mesa conforme mostrado na
figura abaixo. A questão pergunta qual a maior soma possível, nesta arrumação
dos dados apresentada, das faces visíveis sabendo que as faces opostas somam
sete?
O problema é bem simples e exige apenas cálculos de adição
e/ou multiplicação de números inteiros. Como na configuração apresentada ( nas provas as faces são limpas ) é possível visualizar sete faces e suas correspondentes opostas, cuja
soma dá sete, basta fazer a multiplicação 7 x 7 para termos o número possível
de pontos destas faces e suas opostas – 49. Restam então as faces em que não é
possível visualizar a oposta – 7 também. Dessas sete, como se quer a maior soma
possível, os dados serão arrumados deixando cinco faces com o seis e duas com o
cinco, pois dois dados possuem, cada um, duas faces sem visibilidade da oposta
e não podem ter dois seis, logo, a maior soma possível será: 49 + 30 + 10,
totalizando 89.
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